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VIAGENS DE ANTONIO MIRANDA PELO MUNDO

Foto: www.google.com/search?q=roma+cidade+eterna

 

ROMA, CIDADE ETERNA
02-06-1990

 

Minha primeira viagem à Itália, para uma dessas longas reuniões oficiais (1). Voo pela Swissair, via Genebra e Zurich porque, com a Copa do Mundo de Futebol da Itália, os voos diretos estavam todos lotados.

Roma é a mais espetacular cidade do mundo. Sem exagero. Das origens magnificentes do Império Romano... Um museu vivo, de 360º circundante e envolvente, onde vários milênios de civilizações sobrepõem-se harmônica e esteticamente, em cenário magnífico.
Logo no segundo dia tomei um desses itinerários turísticos em ônibus que mostram tudo de uma só vez. Uma maratona. Embriagante, sensual, belíssima.  
Um dia de sol de primavera, quente e úmido, na companhia indefectível de alemães e japoneses...

Quarenta e três pontos turísticos, mais de uma centena de monumentos e quatro paradas para rápidos recorridos nos locais. O início final na Stazione Termini, junto às muralhas e das Termas de Diocleciano, passando em seguida pelas rebuscadas fontes de  Benini. E mais: o obelisco egípcio (século XII antes de Cristo); pelas insinuantes igrejas gêmeas; o bolo-de-noiva do Palazzo di Giustizia; pelo circular castelo de Santo Angelo (que já foi mausoléu de Adriano, virou castelo medieval, chegou a ser teatro e agora acabou sendo museu); a monumentalidade ciclópia da Basílica de São Pedro, grandiosa obra de Bernini, com 284 colunas dóricas e 88 pilares, sem contar a abóbada descomunal, no Vaticano (apesar da pressa houve tempo para apreciar La Piettá, de Michelangelo, agora com sua alvura protegida por uma parede de vidro blindado, para evitar novo ato de vandalismo); a elegância do Campidoglio, com sua escalinata e estátuas soberbas, os templos pagãos levantados em mármore para homenagear as divindades  greco-romanas; o que restou do imenso Circo Massimo, lugar reservado para as corridas de cavalos desde os tempos primevos de Rômulo; os volumes olímpicos do Coliseu sobre o que fora a chácara de Nero (a quem se aribui, injustamente, ter mandado sacrificar cristãos mas, em verdade, morrera antes de ver erigido o imenso estádio ); o magnífico Arco de Constantino, o mais belo e melhor conservado de quantos povoam a área arqueológica da Cidade Eterna; as intrigantes Termas de Caracolla; a obra escultórica de Galilei, sobre a fachada da basílica de São João e, quase no fim do percurso, a graciosa igreja de S. Maria Maggiore, do século XVIII.

Mais, muito mais, em um recorrido febril, psicodélico, caleidoscópico. Centenas de anos sobrepostos, pedra sobre pedra. Numa época erigiram, noutra demoliram em parte e logo sobrepuseram, amalgamando templos romanos com igrejas medievais, aquedutos clássicos com palácios renascentistas, numa grácil e estranha alquimia arquitetônica.
Em Roma, tudo é possível e tudo harmoniza-se conveniente e convincentemente. Colunas romanas, dentro da igreja de S. Maria in Cosmadin (onde uma fonte tem a boca da verdade, pois o povo acreditava que, enfiando nela, o mentiroso ficaria mutilado); restos de aquedutos nas paredes dos palácios.
Uma junção de milhares de anos, na trajetória errática da história.

 

 

(1): Reunião Diretiva do Programa TIPS, do PNUD, área de informação industrial.


 

 

 
 
 
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